Resolução CFC N° 750/93
São seis os princípios da contabilidade.
I. Princípio da Entidade
II. Princípio da Continuidade
III. Princípio da Oportunidade
IV. Princípio do Registro pelo Valor Original
V. Princípio da Competência
VI. Princípio da Prudência
Veja agora o que diz cada princípio:
I. Princípio da Entidade
Esse princípio, de maneira bem simples, trata da separação do patrimônio da entidade da Pessoa Jurídica do patrimônio da Pessoa Física dos sócios. Esse princípio tenta proteger o patrimônio da empresa respeitando a legislação brasileira que trata a Pessoa Jurídica como sendo uma pessoa distinta dos sócios da empresa.
II. Princípio da Continuidade
Este leva em conta que uma entidade, seja ela de qualquer natureza jurídica for, deve continuar sua operações no futuro, ainda que os lançamentos contábeis espelhem os eventos atuais. As demonstrações contábeis são preparadas com base nesse pressuposto de que a entidade irá continuar suas operações sem a intenção de entrar em liquidação. Caso isso aconteça e a entidade entre em processo de liquidação, a mesma deverá ser preparada com esse fim. A contabilidade deverá manifestar essa intenção. (VVIANECAS, 2013).
III. Princípio da Oportunidade
Este princípio refere-se à mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio para produzir informações íntegras e tempestivas, ou seja, as informações contábeis têm que ser completas e no tempo certo, dentro do prazo. A falta de observação deste princípio pode fazer com que a demonstração venha a perder sua relevância.
IV. Princípio do Registro pelo Valor Original
Este princípio determina que os componentes patrimoniais devam ser escriturados pelos valores originais das transações e expressos em moedas nacionais.
V. Princípio da Competência
O princípio da competência determina que as transações e os eventos devam ser reconhecidos e escriturados no período do qual se referem, independentemente do pagamento ou recebimento do mesmo. Este princípio pressupõe a simultaneidade da confrontação das despesas e receitas.
VI. Princípio da Prudência
Este princípio determina que seja adotado o menor valor para o Ativo e o maior valor para o Passivo. Sempre que se apresentem situações igualmente válidas para a qualificação das mutações patrimoniais que alteram o patrimônio líquido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário