A Demonstração do Fluxo de Caixa é uma demonstração dinâmica e deve ser incluída no Balanço Patrimonial. Seu objetivo é demonstrar o fluxo financeiro e equivalentes a caixa, explicando os motivos, a partir do saldo inicial, os fatos que provocaram o saldo final das disponibilidades e onde foram aplicados os recursos que deram entrada no disponível.
O Caixa compreende os recursos da empresa em espécie ou equivalentes a caixa, como os depósitos bancários com saldos disponíveis. Conforme CPC 03 equivalentes de caixa "[...] são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor" (COMITÊ..., 2010, p.1).
No Brasil, a DFC passou a ser de apresentação obrigatória para todas as sociedades de capital aberto ou para as empresas que possuem Patrimônio Líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). As orientações regulatórias para o preenchimento dessa demonstração estão contidas e aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 03/2010. Esta obrigatoriedade vigora desde 01/01/2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um relatório de grande importância para a tomada de decisões gerenciais.
A Demonstração do Fluxo de Caixa dever ser apresentada por uma classificação por atividades. São elas:
- Atividades Operacionais;
- Atividades de Investimento;
- Atividades de Financiamento.
As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. Já as Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas. E por último, as Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.
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Série Demonstrações Contábeis |
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